quarta-feira

Se merecem!!

Foto: Beto Barata/AE

"Se disputasse uma eleição, os votos do Sarney não dariam para encher um penico". (Lula durante comício em Brasília, pelo movimento das Diretas-Já, em julho de 1987)

Hoje, Lula segura a mão de José Sarney (PMDB-AP), tendo ao centro o governador reeleito do Estado, Wellington Dias, durante comício em Teresina (PI).

A união de Lula com os Sarney vai à crônica das eleições deste ano no capítulo das alianças esdrúxulas. Na época em que militava na oposição, durante o governo Sarney, Lula chegou a chamar o então presidente da República de “ladrão”. Em comício realizado em 2002, no interior do Maranhão, Lula acusou os Sarney, Roseana em particular, de mentir “descaradamente” para o povo maranhense.

sexta-feira

Entrevista: Geraldo Alckmin na sabatina da Folha

Jornalista que mordeu dedo de militante petista afirma ser eleitora de Lula

Ricardo Stuckert - 17.out.2006 / Divulgação
Após ser agredida, a militante petista Danielle Tristão é recebida por Lula e Marisa Letícia


CRISTINA TARDÁGUILA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

A jornalista Ana Cristina Luzardo de Castro, 39, que, com uma mordida, arrancou parte do dedo anelar esquerdo da publicitária e militante petista Danielle Tristão, 38, em briga na madrugada de segunda em um bar do Leblon, no Rio, negou ser tucana ou eleitora de Geraldo Alckmin.
"Votei no Lula e, mesmo depois de toda essa confusão, votarei nele no segundo turno."
Ela nega que clientes do bar Jobi usassem camisetas contrárias a Lula na hora da briga, mas confirma que uma pessoa que não conhece tinha adesivos de Alckmin na mesa. "Estou sendo massacrada. Mas sou uma pessoa pacata, de classe média, desempregada."
Segundo Ana Cristina, a briga começou quando a petista se aproximou de sua mesa e a chamou de "patricinha do Leblon desinformada".
"Ela entrou no bar fazendo militância de forma invasiva e inconveniente. Ela veio para a minha mesa, perguntar minha opinião. Eu disse que não estava disposta a discutir política. Ela, então, me chamou de "patricinha" e eu a chamei de "baranga chata". Ela me deu um tapa de mão cheia no rosto e eu saí correndo atrás dela."
Do lado de fora do bar, acrescentou, as duas se atracaram. A jornalista afirma que a mordida no dedo foi "uma reação instintiva".
Nos últimos dias, a página no Orkut de Ana Cristina foi alvo de mensagens que a chamam de "pitbull do Leblon", "Hannibal" (personagem canibal de Anthony Hopkins no cinema) e "Alcriminosa".
Danielle pode ser operada hoje. Na última terça, com o dedo enfaixado, ela foi ao Canecão, casa de shows do Rio, para assistir a um comício de Lula. Lá encontrou-se com o presidente e a primeira-dama.
Segundo o delegado Carlos Alberto Meirelles de Abreu Filho, da 14ª DP (Leblon), o Instituto Médico Legal classificou a lesão de Danielle como grave, o que pode implicar pena de reclusão de um a cinco anos para Ana Cristina.

Folha de SP

sábado

O ESQUEMA-FANTASMA


Diogo: "O lulismo está indo para a cadeia. Na Itália"

O faro investigativo de Diogo Mainardi atravessou a fronteira e foi bater lá na Itália. A história, para variar, é escabrosa. E parece que o jornalismo investigativo tem um belo filão a explorar. O Ministério Público também pode — e, mais do que tudo, deve — se interessar pelo caso. Que fale o próprio Diogo: “O lulismo está indo para a cadeia. Na Itália. (...) Os promotores públicos milaneses descobriram que a Telecom Italia tinha um esquema de pagamentos ilegais a autoridades brasileiras. (...) A Telecom Italia do Brasil remetia dinheiro a empresas de fachada sediadas nos Estados Unidos e na Inglaterra. A dos Estados Unidos era a Global Security Services. A da Inglaterra era a Business Security Agency. O dinheiro depositado nas contas dessas duas empresas era imediatamente repassado a intermediários brasileiros, que o distribuíam a terceiros. A Business Security Agency era administrada por Marco Bernardini, consultor da Pirelli e da Telecom Italia. (...) Há uma série de pagamentos em favor do advogado Marcelo Ellias: 50.000 dólares em 13 de julho de 2005, 200.000 em 5 de janeiro de 2006, 50.000 em 2 de fevereiro de 2006. De acordo com Angelo Jannone, outro funcionário da Telecom Italia, Marcelo Ellias era o canal usado pela empresa para pagar Luiz Roberto Demarco, aliado da Telecom Italia na batalha contra Daniel Dantas, e parceiro dos petistas que controlavam os fundos de pensão estatais. (...) Em seu depoimento aos promotores públicos, Marco Bernardini disse que esses pagamentos eram redirecionados à cúpula da Polícia Federal.” Clique aqui para ler mais. Leia também reportagem a respeito publicada no jornal italiano Corriere della Sera clicando aqui. Para assinar a revista, clique aqui
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo