domingo

O ''ópio'' do Ministério Público

Editorial Estadão

Com base no relatório final da Operação Castelo de Areia e na documentação apreendida no seu decorrer pela Polícia Federal, o Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) encaminhou na segunda-feira passada 18 pedidos de investigação a 6 órgãos federais e estaduais aptos a devassar contratos suspeitos entre empresas fornecedoras de bens e serviços à administração pública. Trata-se de uma razzia de grande porte.

A empresa, no caso, é uma só, a Construtora Camargo Corrêa. Três de seus executivos, Fernando Arruda, Dárcio Brunatto e Pietro Banchi, já figuram como réus em ações penais. Os agentes públicos com os quais a empreiteira manteria relações promíscuas e que são considerados suspeitos de envolvimento em crimes financeiros, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, além de ilícitos civis e eleitorais, incluem conselheiros de tribunais de contas, autoridades federais e estaduais, bem como parlamentares de 7 partidos (DEM, PC do B, PMDB, PSB, PSDB, PR e PT).


Os delitos giram em torno de 14 obras de construção pesada, entre elas a eclusa da Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará; o Aeroporto de Vitória; os metrôs de Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo; o Rodoanel da capital paulista; e a BR-101, entre Rio Grande do Norte e Pernambuco. As investigações foram pedidas à Procuradoria-Geral da República, Procuradorias-Gerais da Justiça de São Paulo e Rio de Janeiro, Ministério Público Federal do DF, Justiça Federal de São Paulo e Procuradoria Regional Eleitoral também de São Paulo. Esta receberá do MPF-SP uma planilha de 54 páginas com nomes de ex-candidatos e parlamentares suspeitos de terem recebido contribuições eleitorais irregulares.

Três deles, ao que este jornal foi informado, seriam o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, o chefe da Casa Civil do governo paulista, Aloysio Nunes Ferreira, e o secretário paulistano de Esportes, Walter Feldman. Todos se indignaram com a inclusão dos seus nomes - e com o vazamento. De fato, há excessos. A Polícia Federal, por exemplo, já não se contenta em divulgar indícios colhidos em suas investigações. Agora, como mostra reportagem de Fausto Macedo (9/12), divulga meras suspeitas. Já nas suas representações, o Ministério Público divulgou apenas os cargos dos presumíveis envolvidos, sem nomear os seus titulares, porque o inquérito corre em segredo de Justiça. Mas em alguns casos a sua identidade é óbvia.


O diretor-geral do Dnit é Luiz Antonio Pagot; o diretor de Engenharia e Planejamento da Eletronorte é Ademar Palocci, irmão do ex-ministro da Fazenda; o senador do PSB capixaba é Renato Casagrande; o senador do PC do B do Ceará é Inácio Arruda. O senador Casagrande considerou a divulgação "uma irresponsabilidade muito grande do Ministério Público". Ele diz nunca ter tido ligações com a Camargo Corrêa ou dela ter recebido doações. Ele pode estar dizendo a verdade, ou não, o que vale também para os desmentidos veementes de Temer, Ferreira e Feldman. Mas não resta dúvida de que o direito de cada um deles à privacidade e à presunção da inocência foi violado por membros de um organismo público criado para proteger os direitos difusos da sociedade - entre eles, o do gasto adequado dos tributos com que ela sustenta o Estado.

Do mesmo modo que são mais do que necessárias as investigações sobre alegações de corrupção de autoridades, políticos e burocratas por empresas que vivem de fazer negócios de vulto com a área estatal - como uma Camargo Corrêa, no setor da empreita -, não se justifica a divulgação de acusações sem que os acusados tenham tido acesso prévio às informações que as embasam. Pior ainda, considerando o princípio do segredo de Justiça invocado neste caso, são os "vazamentos pontuais" criticados com contundência pelo presidente do STF, Gilmar Mendes. "Há uma certa farra, um certo ópio dos investigadores em passar notícia para vocês (jornalistas)", apontou, "mas isso é um desserviço que se faz à causa da Justiça e à democracia." Especificamente sobre o episódio do deputado Michel Temer, que, segundo vazou, aparece 21 vezes na planilha da Camargo Corrêa, como tendo recebido ao todo US$ 345 mil, Mendes advertiu para "essa coisa de revelações às vezes pouco consistentes".

No limite, o que está em jogo não são apenas as salvaguardas de figurões dos negócios e da política. Trata-se do respeito à incolumidade das pessoas comuns antes que sejam declaradas rés em um processo.

segunda-feira

Fotos do PAC em escola de arte causam polêmica

Ainda inacabadas, as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em favelas do Rio de Janeiro são tema de exposição organizada pelo governo do Estado. Foi inaugurada na semana passada a mostra de fotografia Memórias do PAC na Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage, na zona sul. Fundada em 1975 por Rubens Gerchman, a EAV foi palco, em 1984, da grande exposição "Como Vai Você, Geração 80?", um marco na história das artes plásticas, que reuniu artistas como Daniel Senise, Leonilson e Luiz Zerbini.

Fotografias exibem operários trabalhando, logotipos dos governos federal e estadual, escavadeiras, etc. Não há registros sobre violência. No catálogo, a maioria dos comentários de moradores são elogiosos às obras do PAC, mas há críticas. "Moro numa casa grande e fico preocupada de ir para uma menor. Minha preocupação é de morar lá num lugar pequenininho. Já vi a casa-padrão, e minha cozinha dá três dessa casa!", diz uma moradora de Manguinhos. "Esse tal de PAC tá quebrando tudo por aqui. Dizem que é o progresso, que a favela vai ganhar cidadania, quero estar vivo para ver. Espero que esse cabra não quebre tudo e deixe a gente na lama", diz outro, do Pavão-Pavãozinho.

"Uma escola de arte tem de mostrar a produção dela. Não deve divulgar nada do governo. Não é para ter uma exposição como essa na EAV. Acho lamentável", disse Senise. "A atual secretária de Cultura (Adriana Rattes) fez muito pelo Parque Lage, mas isso não justifica que a escola seja usada para fazer propaganda do governo federal", acrescentou o artista. Em maio, o parque foi cedido pelo governo federal ao Estado, que apresentou cronograma de obras para melhorar a estrutura da EAV.

A mostra é resultado de oficina realizada pela Secretaria de Cultura e pela ONG Observatório de Favelas, com recursos do Pronasci, do Ministério da Justiça. Dos 94 moradores dos complexos do Alemão e de Manguinhos e das favelas da Rocinha e Pavão-Pavãozinho/Cantagalo inicialmente inscritos no projeto, 40 cumpriram os 10 meses de estudo e prática.

Aluna na década de 1970 e diretora da EAV há um ano, Claudia Saldanha destacou a importância social do trabalho. Para ela, a mostra de fotografias "não é uma exposição de obras de arte, e não tem essa pretensão". Já a secretária de Cultura do Estado escreveu no catálogo do trabalho que "a união de forças importantes - talento, criatividade, técnica, perseverança e recursos - gera arte e fotojornalismo de verdade".

Claudia defendeu o uso do salão nobre e das principais galerias da mansão, projetada em 1920, onde funciona a EAV. "A escola tem como função divulgar a obra não apenas de artistas de vanguarda, mas trabalhos em processo, jovens artistas e projetos externos. Não deve ser vista como museu ou galeria de arte", disse. A diretora defendeu "uso mais amplo" da EAV. "Antes, já houve uma mostra de alunos da Universidade do Estado (Uerj). A escola sempre foi do governo, mas adquiriu práticas privadas. O que estamos tentando fazer é resgatar o sentido de escola pública. Portanto, é natural e legítimo mostrar um projeto da secretaria", argumentou.

Professor da EAV há 18 anos, João Magalhães é contra a exposição. "A escola é respeitada por sua história, construída com independência, autonomia e liberdade. Não pode correr o risco de se perder abrigando exposições que não sejam estritamente de arte." Ele defendeu a criação de uma curadoria para futuras escolhas. "A decisão sobre a exposição foi apenas comunicada. Raríssimos professores compareceram à inauguração."

Claudia afirmou que a interpretação de que há propaganda embutida "mostra preconceito em relação ao acesso de camadas pobres da população a um lugar como o Parque Lage, na zona sul". Para Senise, o importante não é a discussão sobre a qualidade dos trabalhos, mas "o uso do nome PAC numa escola de arte". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


sexta-feira

Ibope confirma o evidente: invadir é a principal atividade do MST

Editorial Estadão

Aquilo que já se sabia por fartas evidências ficou demonstrado por idôneo instituto de pesquisa: o Ibope constatou que 72,3% das famílias assentadas pelo programa de reforma agrária, comandado pelo Incra, não obtêm nenhum tipo de renda com a produção de seus lotes; 37% não estão produzindo absolutamente nada; 24,6% produzem apenas o necessário para se alimentar; e 10,7% não conseguem nem o suficiente para o próprio abastecimento. Apenas 27% dos assentados auferem alguma renda de sua produção.

Segundo a pesquisa, em grande parte a sobrevivência nos assentamentos é assegurada por auxílios que vêm de fora. Observou o secretário executivo da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), instituição que encomendou a pesquisa feita nos assentamentos da reforma agrária, distribuídos por nove Estados: "Verificamos que 49% da renda circulante não vem da terra, mas sim de aposentadorias, pensões, Bolsa-Família e seguro desemprego." Certamente, por se tratar da renda dos assentamentos, e não dos recursos destinados a financiar invasões de terras, ele não fez menção às cestas básicas e aos repasses de dinheiro público pelas ONGs ligadas ao Movimento dos Sem-Terra (MST) e demais movimentos de sem-terra.

Como era de esperar, o MST contestou a pesquisa, qualificando-a de "ridícula e arbitrária". Já o presidente do Incra, Rolf Hackbart, tentou desqualificar o instituto de pesquisa por ter entrevistado "apenas" mil famílias de assentados. Como o tamanho da amostragem é perfeitamente compatível com a distribuição estatística normal, dentro dos objetivos e limites do universo pesquisado, de duas uma: ou o presidente do Incra não tem a mínima noção do que seja estatística ou disse o que disse por má-fé. O único ponto que pareceu uma espantosa novidade foi a confissão de quem comanda a instituição pública que realiza o programa de reforma agrária do País, de que não tem quaisquer dados sobre a quantidade nem sobre a qualidade da produção dos assentamentos criados por esse programa. Em outras palavras, o governo distribui lotes de terras, mas não tem ideia do que os que os ganharam fazem com eles.

É fácil entender por que os assentamentos têm produção irrisória, os piores índices de desenvolvimento humano e um nível de pobreza que mais se assemelha aos de alguns países africanos. Além de o contingente de pessoas assentadas ser, em grande parte, proveniente das periferias das grandes cidades, sem qualquer experiência de trabalho ou produção rural, as mobilizações do MST e assemelhados para operações de invasões de fazendas, destruição de lavouras e tantas outras formas de vandalismo certamente não lhes deixam tempo, condição, ou disposição para trabalhar no cultivo da terra.

E invadir é a principal atividade do MST. Matéria de nossa edição de domingo dá conta de que os líderes emessetistas "formados" no Pontal do Paranapanema, região do Estado com maior número de conflitos fundiários, agora querem abrir outra "frente" em região de terras mais ricas, com melhor acesso rodoviário e maior proximidade de mercado. A região de Iaras, Borebi e Agudos, nos arredores de Bauru, não foi escolhida aleatoriamente. É que o Incra apontou ali a existência de 17 mil hectares de "possíveis terras devolutas". Quer dizer, não importa que haja conflitos fundiários aguardando o pronunciamento da Justiça. Basta a "possibilidade" de que haja terras devolutas para que o MST promova grandes operações de invasão e devastação de fazendas. Os atos de vandalismo praticados na fazenda da Cutrale ? que receberam reprovação até do presidente Lula ? foram cometidos a pretexto de aquelas serem "terras griladas" e reclamadas pelo Incra, mesmo tendo a empresa proprietária exibido sua titularidade, reconhecida por decisões judiciais.

Enquanto isso, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, além de negar a existência de repasses de verbas públicas para o MST (desmentindo, assim, dados do Tribunal de Contas da União), afirma que a reação contra o vandalismo do MST não passa de uma "onda persecutória" contra os movimentos sociais. Mas o Brasil inteiro viu pela TV o que fazem os inocentes perseguidos do sr. Cassel.

quinta-feira

A CONSTITUIÇÃO DE HONDURAS


A Constituição de Honduras no Jornal Nacional

O Jornal Nacional acaba de levar ao ar uma reportagem em que, finalmente, a Constituição hondurenha é lembrada. Como este blog deixa claro desde o dia da deposição de Manuel Zelaya, não houve golpe de estado em Honduras. Quando ele deixou o país, já não era mais presidente.

Lula apareceu dando uma entrevista e fez a seguinte pergunta: “Se Zelaya queria fazer um plebiscito, qual o problema?”

NENHUM! SE A CONSTITUIÇÃO DAQUELE PAÍS NÃO PROIBISSE!!!

Lula finge acreditar que existe uma lei universal, que sirva a todos os países, em que se pode faze plebiscito para qualquer coisa.

Alguém conte a este senhor que a Constituição brasileira também conta com cláusulas pétreas. Se Lula tentar mudá-la na porrada, como Zelaya tentou fazer, será deposto.

“Ah, mas não será tirado do país de pijama”.

É, não será. Mas se der uma ordem ilegal ao Exército, o Exército não vai cumprir. Se ele insistir em jogar uma força militar contra outra, terá de ser contido antes mesmo do processo de impeachment. A Constituição brasileira diz que as Forças Armadas “destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.”

Mas atenção: tirar alguém do país de pijama não caracteriza golpe de estado, por mais detestável que seja.

sexta-feira

Trajetória do advogado é ligada a Dirceu e ao PT

Estadão

O curto caminho que o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, trilhou desde o início de sua carreira até chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF) esteve sempre ligado ao PT, em especial ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ex-ministro José Dirceu.

Integrante da tropa de choque do PT na oposição, era um dos advogados que pensavam as manobras regimentais que o PT usava para obstruir votações no Congresso e responsável por sugerir emendas contra projetos de interesse do governo Fernando Henrique Cardoso.

Consultor jurídico da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em 1993, assessor parlamentar na Assembleia Legislativa de São Paulo, assessor da liderança do PT na Câmara dos Deputados, foi advogado de Lula nas campanhas presidenciais de 1998, 2002 e 2006, quando ganhou sua confiança. Integrou a equipe de Dirceu na Casa Civil até chegar ao primeiro escalão, como advogado-geral da União.

Esse perfil e a proximidade com o presidente tornavam Toffoli candidato natural a uma vaga no Supremo. Se não fosse indicado agora, seria certamente escolhido para a vaga que acabará aberta em 2010 com a aposentadoria do ministro Eros Grau, que completará 70 anos e será compulsoriamente aposentado.

Toffoli é mais um ministro considerado da cota pessoal do presidente. O primeiro ministro desse grupo é Eros Grau, sondado para uma vaga do STF antes mesmo de Lula assumir a Presidência da República. O ministro Ricardo Lewandowski é outro apontado como indicação pessoal. O nome de Lewandowski foi levado a Lula pelo atual prefeito de São Bernardo dos Campos, Luiz Marinho.

DILMA

Apesar da confiança de Lula e Dirceu, Toffoli não tem nenhuma afinidade com a ministra-chefe da Casa Civil e virtual candidata do PT à Presidência da República em 2010, Dilma Rousseff. Ao contrário, os dois chegaram a bater boca diante de outros ministros numa reunião no Palácio do Planalto.

Desde que seu nome foi cogitado para ocupar uma vaga do STF, Toffoli vinha tentando viabilizar seu nome. Fez jantares com a presença de ministros do Supremo para quebrar resistências, tentou fugir de processos polêmicos na corte e chegou a mudar a imagem. Integrantes do governo dizem que deixou a barba crescer para parecer mais velho e adotou postura mais formal.

quarta-feira

Que país é este, meu deus!!!


Collor é eleito integrante da Academia Alagoana de Letras

Eleição do senador foi feita com base no conjunto de artigos publicados em jornais na imprensa local e nacional

Ricardo Rodrigues - Agência Estado

MACEIÓ - O ex-presidente, atual senador por Alagoas, Fernando Collor de Mello (PTB) foi eleito hoje o mais novo integrante da Academia Alagoana de Letras. Ele ocupará a cadeira de numero 20, que pertencia ao médico Ib Gatto Falcão, ex-presidente da Academia.

Fernando Collor de Mello obteve 22 votos dos 30 membros da Academia que compareceram à votação. Foram computados ainda 8 votos em branco e nenhum nulo. O presidente da Academia, bispo D. Fernando Iório, que está há sete meses no comando da casa, disse nunca tinha visto uma votação tão expressiva quanto essa. Segundo ele, dos 40 membros, 30 compareceram para votar.

A eleição do senador foi feita com base no conjunto de artigos publicados em jornais na imprensa local e nacional. Collor de Mello foi representado pelo presidente do Instituto Arnon de Mello, Carlos Mendonça. Collor foi comunicado por telefone. A posse ainda não foi marcada.

sábado

Movimento contra Sarney


FORA LULA!!! FORA PT!!! FORA MERCADANTE!!!

quarta-feira

A estratégia da contrainformação

Equipe de jornalistas é montada em escritório no Lago Norte para rastrear e responder críticas a Sarney nos sites da internet

Do Correio Braziliense:De Flávia Foreque e Ricardo Brito:

Com base na análise dos jornalistas, o gabinete de crise do presidente do Senado elabora um “relatório de intervenção” para rebater as reportagens. Contratados inicialmente até novembro, os jornalistas do bunker trabalham todos os dias, até mesmo nos fins de semana. O pagamento pela tarefa, segundo um dos contratados, será feito em dinheiro vivo, forma encontrada para não deixar rastros diretos do vínculo com o presidente do Senado.

A estrutura foi montada num shopping center do Lago Norte, a 10km da Casa que Sarney preside. O objetivo principal é vencer a guerra de informação. Para isso, os jornalistas, a maioria recém-formada, abastecem endereços eletrônicos com opiniões favoráveis ao parlamentar. Blogs de jornalistas políticos e redes sociais como Twitter e Orkut são os alvos. A orientação é publicar comentários positivos a respeito do político e questionar a isenção dos veículos de imprensa que denunciam a família Sarney. A tática é usar nomes falsos para participar do debate, de preferência comuns, como “Maria Mercedes” e “Raimundo Nonato”.

No Orkut, a comunidade Guarnicê Maranhão — referência a uma das manifestações folclóricas do estado, o bumba meu boi — foi criada com esse fim. “Aqui, se encontram aqueles que amam o Maranhão”, aponta a descrição do endereço. No Twitter, a página de “guarnice_ma” elogia a biografia de Sarney e questiona as críticas feitas pelos jornais.

Até o início da noite de ontem, a página contava com 61 seguidores e acompanhava outros 356 perfis. Somente na segunda-feira, foram publicados, até o começo da noite, 27 comentários, todos favoráveis ao presidente do Senado. “Jornais estão fazendo tudo o que for possível para derrubar Sarney”, dizia um dos textos. Assinante do jornal leia mais em: A estratégia da contrainformação

A máscara de Lugo


Do blog Diário de um Juiz

Mais Itaipu - Ainda que Congresso aprove tudo, não muda nada

Reinaldo Azevedo

Faz muito bem o DEM em pedir minucioso exame do acordo “Lulu”, uma homenagem às primeiras sílabas de “Lula” e “Lugo”, presidente do Paraguai. Cada um entra com um “lu”, mas o “Lulu” inteiro, para variar, é mesmo o Brasil.

O pais tem-se notabilizado por ceder sempre à pressão dos seus “parceiros”. Nessa relação, primeiro o outro bate, e, depois, o Brasil apanha. Já que um dos negociadores é “Lugo, o garanhão”, quase recorro a outro verbo. mas resolvi ser pudoroso. Já brinquei aqui: trata-se de uma reinvenção do imperialismo, em que o mais forte sempre perde.

Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores, e Marco Aurélio Garcia, assessor especial de Lula - aquele que também se opõe ao novo governo de Honduras, mas não chama os “companheiros” das Farc de “narcoterroristas” - afirmam que não há motivo para alarde porque o Congresso vai votar “partes” do acordo. Quais partes? Ninguém sabe direito o que está lá. Lula recomendou negociações “sigilosas”.

Anda que o Congresso venha a aprovar a proposta, isso não muda o fato de que:

1 - o Brasil, mais uma vez, é lesado pela exigência de um vizinho. Nesse caso, o contrato que havia foi jogado no lixo;

2 - a oposição está diante de um excelente filão a ser devidamente tratado no processo eleitoral. Nas vezes em que os petistas acusaram adversários de “entreguismo”, estatais estavam sendo vendidas a preços de mercado - não, minto: às vezes, muito acima do mercado. Hoje em dia, o Brasil cede às exigências as mais exóticas e leva em troca apenas mais exigências.

Reitero: chegou a hora de fazer as contas de todas as generosidades de Lula com os vizinhos para saber em quanto os brasileiros já foram lesados.


"Itaiupu - DEM faz a coisa certa e recorre ao TCU para analisar o acordo “Lulu”"

No Estadão Online:

O DEM protocolou hoje representação no Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo “minuciosa análise” nos termos do acordo entre o Brasil e o Paraguai para o uso de energia da Usina Hidrelétrica de Itaipu. A representação foi assinada pelo vice-presidente do partido, deputado Paulo Bornhausen (SC), que considera o novo acordo lesivo por, entre outras coisas, ampliar de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões anuais o pagamento do Brasil pelo direito do uso da cota de energia para o Paraguai.

“Lula e seu lépido ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, insistiram em mudar as regras do tratado mesmo após pareceres do Ministério de Minas e Energia e da direção nacional da Itaipu Binacional mostrarem que a alteração não faz sentido. A conta de luz dos consumidores brasileiros poderá aumentar em 3%. Isso se Lugo resolver não exigir mais”, diz Bornhausen na representação.

“O acordo realizado no último sábado, dia 26 de julho, garante benefícios econômicos para o Paraguai, já que, sem qualquer explicação plausível, o Brasil praticamente triplicou o montante que paga ao vizinho pela energia elétrica por ele não consumida. De mais além, o acordo ainda permite ao Paraguai vender gradualmente o produto ao mercado brasileiro sem a intermediação da estatal Eletrobrás. Nesse diapasão, e, sobretudo, para evitar maiores prejuízos ao Erário, é que o representante pede a este Tribunal de Contas da União seja instaurada um minuciosa análise dos termos do pacto celebrado entre Brasil e Paraguai, sobretudo sob os aspectos da economicidade, legalidade e eficiência administrativa”, acrescenta o pedido do DEM.

PSDB faz 3 representações contra Sarney no Conselho de Ética

O PSDB protocolou nesta terça-feira no Conselho de Ética do Senado três representações contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), por quebra de decoro parlamentar. Ao final da investigação, o senador poderá ter o mandato cassado. "Queremos a apuração dos fatos", disse o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra.

A decisão do partido de propor três representações é uma estratégia para fortalecer a oposição. Isso porque o DEM não precisaria representar contra o peemedebista e, com isso, um dos três senadores democratas do colegiado poderia ser sorteado para relatar algum dos processos.

Mais cedo, Guerra havia dito que não há mais ambiente no Senado para que a oposição recuasse da decisão de apresentar representação contra Sarney. A avaliação do senador é a de que apenas o Conselho de Ética poderia solucionar o problema definitivamente. Pesam contra Sarney denúncias que o responsabilizam pela edição de atos secretos, pela interferência a favor de um neto que intermediava operações de crédito consignado para servidores do Senado, e ainda por suposta participação em um esquema de desvio de dinheiro de patrocínio cultural da Petrobras recebido pela Fundação que leva seu nome.

Em telefonema na segunda-feira a Sérgio Guerra, o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), quis saber se os tucanos pretendiam mesmo entrar com uma representação contra Sarney e pediu para o partido não radicalizar a situação. Guerra prometeu que a oposição manterá o canal de diálogo aberto com o PMDB durante os possíveis desdobramentos da crise no Conselho de Ética, e que os conselheiros indicados pelo PSDB não farão prejulgamento durante uma eventual investigação. "Renan me disse que era um conciliador. Eu também sou um conciliador, mas acho que a conciliação deve ser feita no Conselho de Ética", justificou Guerra.

Para Sérgio Guerra o governo não poderia ter desrespeitado o Senado interferindo na crise, ao tentar pressionar os partidos aliados a apoiar Sarney. Na avaliação do senador, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem mantido o apoio a Sarney porque estaria preocupado em perder o apoio do PMDB à candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, nas eleições presidenciais de 2010. "Instrumentar as instituições públicas tem sido uma marca deste governo, mas fazer isto com o Senado já é demais."

(Com agência Reuters e Agência Estado)

domingo

Brasil pagará o triplo por energia de Itaipu ao Paraguai

“Sem vergonha de ir contra o interesse nacional”. Adivinhem quem vai pagar essa conta??

O Brasil está prestes a viver mais um capítulo do que o embaixador Rubens Barbosa batizou de “diplomacia da generosidade” - esta feita com nosso chapéu, como sempre. Neste fim de semana, o presidente Lula e o paraguaio Fernando Lugo devem selar um novo acordo sobre a usina hidrelétrica de Itaipu. As novas regras, propostas pelo Brasil, alteram o Tratado de Itaipu, feito em 1973 para viabilizar o projeto na fronteira entre os dois países. Mudança principal: o valor de 120 milhões de dólares que o Brasil paga por utilizar a energia a que o Paraguai tem direito, mas não usa, seria multiplicado por três, ou seja, 360 milhões de dólares. A empresa de eletricidade paraguaia, Ande, poderá vender parte de sua energia ao mercado brasileiro e se beneficiar de um financiamento de 450 milhões de dólares para a construção de uma linha de transmissão entre Itaipu e a capital, Assunção. O Brasil precisa da eletricidade de Itaipu, e é sempre bom negociar acordos em vez de administrar disputas, mas a proposta brasileira é maculada pelo desejo excessivo de acomodar os interesses paraguaios. “É da natureza da diplomacia da generosidade nunca exigir contrapartidas”, diz Rubens Barbosa. “Essa doutrina não tem vergonha de ir contra o interesse nacional.” Aqui

sábado

A lição de Londres para Brasília

Editorial Estadão

Recorrendo mais uma vez à estratégia da "política-espetáculo", o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, protagonizou cenas da mais primária demagogia, deixando-se filmar e fotografar como pinto no lixo, entre os 26 contêineres interceptados pelas autoridades alfandegárias no Porto de Santos.

As reações dos governos britânico e brasileiro no episódio do envio irregular de lixo hospitalar e doméstico ao Brasil, disfarçado de importação de polímeros de etileno para reciclagem, não poderiam ter sido mais ilustrativas da diferença de mentalidade e seriedade dos dirigentes dos dois países. Colocados diante de problema de interesse público, que pode pôr em risco a saúde da população, no Brasil, a resposta foi basicamente midiática. Recorrendo mais uma vez à estratégia da "política-espetáculo", o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, protagonizou cenas da mais primária demagogia, deixando-se filmar e fotografar como pinto no lixo, entre os 26 contêineres interceptados pelas autoridades alfandegárias no Porto de Santos. E, na entrevista coletiva que concedeu depois da "vistoria", sob a luz de holofotes, valeu-se da velha retórica "politicamente correta", classificando a exportação de lixo como "racismo ambiental", acusando os países ricos de converterem os países pobres em "lixeiras" e prometendo criar um grupo de trabalho para investigar "os crimes e o passivo ambiental" que teriam sido causados no Brasil por empresas estrangeiras, nos últimos anos.

Por sua vez, o presidente Lula aproveitou o episódio para tentar fazer graça e para posar como estadista, procurando converter um problema policial em questão diplomática. "Eles (os países ricos), que são tão limpos e querem despoluir tanto, mandam para cá contêineres de lixo dizendo que é para reciclar. Mas quem é que vai reciclar uma camisinha?", disse ele no discurso de abertura da 5ª Feira Internacional de Produtos Orgânicos, depois de afirmar que pretende convocar uma "discussão mundial" sobre a questão ambiental. O discurso foi feito no mesmo dia em que o Itamaraty denunciou o governo britânico - que nada tem a ver com a exportação irregular - com base na Convenção de Basileia, que regula o transporte de materiais tóxicos pelo mundo, e pediu providências imediatas da Organização das Nações Unidas (ONU).

Enquanto isso, com a tradicional discrição britânica, o governo de Londres fazia o que se espera do poder público num caso como esse. Em apenas três dias, as autoridades abriram investigações, descobriram a origem do material exportado, identificaram as empresas responsáveis pela remessa ilegal de lixo para o Brasil, cuja sede fica na cidade de Swindon, na região de Wiltshire, e prenderam três suspeitos que, embora libertados ontem, continuam à disposição da Justiça.

Eles estão sendo interrogados pela Agência de Meio Ambiente e, segundo a chefe da Divisão de Lixo e Administração de Recursos do órgão, Liz Parkes, serão sumariamente denunciados à Justiça criminal britânica caso as investigações comprovem que agiram de maneira dolosa. A legislação do Reino Unido permite a exportação de materiais para reciclagem, mas proíbe a venda de lixo doméstico ou hospitalar - justamente o que foi encontrado nos 89 contêineres interceptados nos Portos de Rio Grande (RS) e Santos (SP) e no porto seco de Caxias do Sul (RS), num total de 1,7 mil toneladas. Além disso, Liz Parkes afirmou que está aguardando as investigações das autoridades alfandegárias e policiais brasileiras, que estão apenas no começo - embora o governo brasileiro disponha já de dados concretos sobre os empresários responsáveis pela importação irregular -, para autorizar a devolução desses contêineres para a Inglaterra, definir os locais apropriados quando chegarem ao País e tomar as providências para cobrar de todas as empresas britânicas envolvidas na transação o ressarcimento dos gastos com frete, taxas portuárias e custos administrativos.

Paralelamente, o Comitê de Meio Ambiente, Alimentos e Questões Agrícolas do Parlamento britânico decidiu reabrir consulta pública sobre as estratégias administrativas e jurídicas a serem adotadas para o tratamento do lixo no País, depois do caso envolvendo o Brasil. O objetivo é verificar se os mecanismos de controle sobre o destino do lixo vigentes no Reino Unido permanecem adequados e eficientes e se as sanções penais, administrativas e pecuniárias previstas pela legislação ambiental ainda são suficientes para coibir as exportações ilegais.

O governo britânico agiu com rapidez e objetividade, enquanto os dirigentes brasileiros optaram pelo palanque e por uma retórica do mais puro estilo chavista-bolivariano.

Lula cede para beneficiar Lugo: beneficia os amigos como se o Brasil fosse propriedade dele

Itaipu é a maior hidrelétrica do mundo em geração de energia.


O governo paraguaio responderá a uma nova proposta do Brasil sobre a negociação pela hidrelétrica de Itaipu em um encontro presidencial marcado para 25 de julho em Assunção, disse o chanceler Héctor Lacognata em declarações publicadas neste sábado. O Brasil permitiria que o Paraguai vendesse livremente a energia da usina, uma das mais potentes do mundo, no mercado brasileiro sem a obrigação de operar exclusivamente com a estatal Eletrobrás, segundo matéria do jornal O Estado de S. Paulo. O Brasil permitiria que o Paraguai vendesse livremente a energia da usina, uma das mais potentes do mundo, no mercado brasileiro sem a obrigação de operar exclusivamente com a estatal Eletrobrás. Em O Estado de S. Paulo.


ITAIPU BINACIONAL: A usina hidrelétrica Itaipu Binacional foi fundada em 26 de abril de 1973, pelo Tratado entre o Brasil e o Paraguai. Está localizada no Rio Paraná, no trecho da fronteira entre os dois países, a 14 km ao norte da Ponte da Amizade, nos municípios de Foz do Iguaçu, no Brasil, e Ciudad del Este, no Paraguai. Itaipu é a maior hidrelétrica do mundo em geração de energia. Fonte

Arquivo Histórico: Governo Luiz Inácio Lula da Silva (2002- )


"Cortaremos na própria pele se necessário."
Presidente Lula

Até hoje, nenhum preso. A maioria dos envolvidos vive sob o manto da impunidade.


Caso Pinheiro Landim
Caso Celso Daniel
Caso Toninho do PT
Escândalo dos Grampos Contra Políticos da Bahia
Escândalo do Proprinoduto (também conhecido como Caso Rodrigo Silveirinha )
CPI do Banestado
Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MST
Escândalo da Suposta Ligação do PT com a FARC
Privatização das Estatais no Primeiro Ano do Governo Lula
Escândalo dos Gastos Públicos dos Ministros
Irregularidades do Fome Zero
Escândalo do DNIT (envolvendo os ministros Anderson Adauto e Sérgio Pimentel)
Escândalo do Ministério do Trabalho
Licitação Para a Compra de Gêneros Básicos
Caso Agnelo Queiroz (O ministro recebeu diárias do COB para os Jogos Panamericanos)
Escândalo do Ministério dos Esportes (Uso da estrutura do ministério para organizar a festa de aniversário do ministro Agnelo Queizoz)
Operação Anaconda
Escândalo dos Gafanhotos (ou Máfia dos Gafanhotos)
Caso José Eduardo Dutra
Escândalo dos Frangos (em Roraima)
Várias Aberturas de Licitações da Presidência da República Para a Compra de Artigos de Luxo
Escândalo da Norospar (Associação Beneficente de Saúde do Noroeste do Paraná)
Expulsão dos Políticos do PT
Escândalo dos Bingos (Primeira grave crise política do governo Lula) (ou Caso Waldomiro Diniz)
Lei de Responsabilidade Fiscal (Recuos do governo federal da LRF)
Escândalo da ONG Ágora
Escândalo dos Corpos (Licitação do Governo Federal para a compra de 750 copos de cristal para vinho, champagne, licor e whisky)
Caso Henrique Meirelles
Caso Luiz Augusto Candiota (Diretor de Política Monetária do BC, é acusado de movimentar as contas no exterior e demitido por não explicar a movimentação)
Caso Cássio Caseb
Caso Kroll
Conselho Federal de Jornalismo
Escândalo dos Vampiros
Escândalo das Fotos de Herzog
Uso dos Ministros dos Assessores em Campanha Eleitoral de 2004
Escândalo do PTB (Oferecimento do PT para ter apoio do PTB em troca de cargos, material de campanha e R$ 150 mil reais a cada deputado)
Caso Antônio Celso Cipriani
Irregularidades na Bolsa-Escola
Caso Flamarion Portela
Irregularidades na Bolsa-Família
Escândalo de Cartões de Crédito Corporativos da Presidência
Irregularidades do Programa Restaurante Popular (Projeto de restaurantes populares beneficia prefeituras administradas pelo PT)
Abuso de Medidas Provisórias no Governo Lula entre 2003 e 2004 (mais de 300)
Escândalo dos Correios (Segunda grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Maurício Marinho)
Escândalo do IRB
Escândalo da Novadata
Escândalo da Usina de Itaipu
Escândalo das Furnas
Escândalo do Mensalão (Terceira grave crise política do governo. Também conhecido como Mensalão)
Escândalo do Leão & Leão (República de Ribeirão Preto ou Máfia do Lixo ou Caso Leão & Leão)
Escândalo da Secom
Esquema de Corrupção no Diretório Nacional do PT
Escândalo do Brasil Telecom (também conhecido como Escândalo do Portugal Telecom ou Escândalo da Itália Telecom)
Escândalo da CPEM
Escândalo da SEBRAE (ou Caso Paulo Okamotto)
Caso Marka/FonteCindam
Escândalo dos Dólares na Cueca
Escândalo do Banco Santos
Escândalo Daniel Dantas - Grupo Opportunity (ou Caso Daniel Dantas)
Escândalo da Interbrazil
Caso Toninho da Barcelona
Escândalo da Gamecorp-Telemar (ou Caso Lulinha)
Caso dos Dólares de Cuba
Doação de Roupas da Lu Alckmin
Doação de Terninhos de Marísa da Silva
Escândalo da Nossa Caixa
Escândalo da Quebra do Sigilo Bancário do Caseiro Francenildo (Quarta grave crise política do governo Lula. Também conhecido como Caso Francenildo Santos Costa)
Escândalo das Cartilhas do PT
Escândalo do Banco BMG (Empréstimos para aposentados)
Escândalo do Proer
Escândalo dos Fundos de Pensão
Escândalo dos Grampos na Abin
Escândalo do Foro de São Paulo
Esquema do Plano Safra Legal (Máfia dos Cupins)
Escândalo do Mensalinho
Escândalo das Vendas de Madeira da Amazônia (ou Escândalo Ministério do Meio Ambiente).
69 CPIs Abafadas pelo Geraldo Alckmin (em São Paulo)
Escândalo de Corrupção dos Ministros no Governo Lula
Crise da Varig
Escândalo das Sanguessugas (Quinta grave crise política do governo Lula. Inicialmente conhecida como Operação Sanguessuga e Escândalo das Ambulâncias)
Escândalo dos Gastos de Combustíveis dos Deputados
CPI da Imigração Ilegal
CPI do Tráfico de Armas
Escândalo da Suposta Ligação do PT com o PCC
Escândalo da Suposta Ligação do PT com o MLST
Operação Confraria
Operação Dominó
Operação Saúva
Escândalo do Vazamento de Informações da Operação Mão-de-Obra
Escândalo dos Funcionários Federais Empregados que não Trabalhavam
Mensalinho nas Prefeituras do Estado de São Paulo
Escândalo dos Grampos no TSE
Escândalo do Dossiê (Sexta grave crise política do governo Lula)
ONG Unitrabalho
Escândalo da Renascer em Cristo
CPI das ONGs
Operação Testamento
CPI do Apagão Aéreo ( Câmara dos Deputados)
99. Operação Hurricane (também conhecida Operação Furacão )
100. Operação Navalha
101. Operação Xeque-Mate
102. ; Escândalo da Venda da Varig


Atualizar em Escândalos do Governo Lula

segunda-feira

Lula ganha um aliado: Ditador defende seu colega Ahmadinejad

CARACAS, 21 de juho (Reuters) - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, pediu no domingo respeito ao governo do Irã e disse que os recentes protestos nesse país tentam debilitar a Revolução Islâmica. Pelo menos 10 pessoas foram mortas e uma centena ficou ferida em meio aos protestos por supostas irregularidades nos resultados das eleições presidenciais iranianas, nas quais o líder linha-dura Mahmoud Ahmadinejad foi reeleito.

Em apenas um dia, 457 são presos
'Neda' vira a heroína dos jovens - e pode motivar mais protestos VÍDEO
Para Lula, protesto é choro de ''perdedores''
Lula compara Irã em chamas a um Flamengo X Vasco FOTOS


Filho do último xá do Irã diz que "chegou a hora" de mudar o país

O iraniano Reza Cyrus Pahlevi, filho do xá Mohamed Reza Pahlevi, derrubado em 1979 pela Revolução Islâmica, disse hoje que chegou "a hora de o Irã" derrotar o atual regime, após anos de tentativas frustradas. Num encontro com jornalistas, o ex-príncipe do Irã, que desde 1984 vive nos Estados Unidos, afirmou que as manifestações e distúrbios que sacodem o país desde o último dia 12 são "um grito pela liberdade e pela democracia".Emocionado, Pahlevi disse que esta "é a primeira vez na história moderna" de seu país que o povo iraniano reivindica a intervenção da comunidade internacional para que suas vozes sejam escutadas.Fonte

terça-feira

Terceiro Mandato para Lula?

(Jornal O Pontal - Minas Gerais)

Num país onde as vontades de determinados políticos superam o bom senso e o senso crítico, tudo pode acontecer. Até o 3º mandato de Lula!

Pode-se dizer ser uma vergonha termos um governo que engorda a máquina administrativa com sanguessugas e os coitados mais pobres com bolsas diversas para garantir suas “bases”. A vergonha que nos causa os desvios de verbas, a impunidade entre seus asseclas, a falta de vergonha também de empresas que em vez de produzirem, são verdadeiras “lavanderias”. O desplante de um Sarney, dizendo “não saber que depositaram dinheiro (auxilio moradia) em sua conta”.

E dizem viver em democracia… Como aprenderam bem a iludir o povo e como o povo é fácil de iludir. O povo é bem procurado para depositar o voto e esquecido depois de ter votado. Quem se elegeu, esquece o povo. Quem não se elegeu, fica alfinetando, mas não conclama o mesmo povo para uma reação à altura dos descalabros que acontecem em todos os escalões governamentais e não governamentais.

Lula quer a exemplo de Hugo Chávez em Venezuela ser reeleito sim. Lula diz que não, da mesma maneira que o sapo dizia: “por favor me jogue no fogo, não me jogue na água não”.

Desde 2007 Lula vem dizendo não, mas incentivando seus seguidores no Senado e Câmara Federal, “criarem condições para sua reeleição”. Em novembro de 2007, a proposta de 3º mandato foi rejeitada por 63% dos entrevistados, segundo a Datafolha. Já nesta última semana de maio, uma emenda constitucional se apresenta para permitir o 3º mandato, com um percentual de 47% de aprovação, o que mostra que o povo vem aceitando a idéia impositiva, porque a rejeição caiu 16%. Continuando assim, até outubro deste ano, podem com a força do poder aprovar essa PEC.

Um exemplo dessa “força” é o caso do PMDB que quer um Ministério, outras pastas e que os funcionários exonerados pela Infraero sejam readmitidos, em troca de apoio à Dilma Rousseff. Quer dizer: Candidato pode ser qualquer um desde que sejam beneficiados. E o povo? O povo, ora o povo… o povo vai na onda e no 171 desses “parlamentares ilustres da nação brasileira”. A apresentação de Dilma pelo Lula, só foi feita para iludir a sociedade… Ele quer Dilma coisa nenhuma, porque sabe que José Serra supera sua pretensa protegida. O que quer é o nordeste, que apesar das muitas benesses como “bolsas família, luz-para-todos”,etc., o nordestino continua passando fome, sede, sem educação, sem saúde, sem segurança, sem saneamento e sem inclusão social. O trunfo dele são as cestas para milhões de famílias que junto com os votos dos tais “ seus ilustres seguidores e representantes do povo”, dão-lhe respaldo nas urnas.

O primeiro mandato de Lula, foi o tipo de propaganda enganosa, o segundo estamos vivendo o desastre e se houver um terceiro, aí sim, vamos ter um “inquisidor” em cada esquina nos espionando e tão corruptos quanto o Chefe Lulalá, prontos para nos denunciar se não lermos “sua cartilha”. Vamos ser cerceados em nossos direitos como a partir de 1º de abril de 1964.

Não apenas poderemos ver desaparecer direitos sociais mínimos, como 13º salário, férias, jornada máxima de 44 horas semanais, como o menor suspiro de inconformidade será controlado e “punido” por sequazes do novo Adolfo Hitler: Lula o homem de nove dedos. (Já imaginaram se tivesse os dez?), como se expressou Ubirajara Passos.

Por quê “eles” não deixam um Álvaro Dias com Pedro Simon e Mão Santa se projetarem como candidatos à Presidência da República? Porque são sérios!

Fonte

domingo

“O GOVERNO BLEFOU E PERDEU. E NÃO ENTENDE DIREITO O QUE É UMA DEMOCRACIA”

ENTREVISTA COM RODRIGO MAIA, PRESIDENTE DO DEM

Conversei, no começo da madrugada, com o deputado Rodrigo Maia (DEM), presidente do DEM. O governo chegou a anunciar uma debandada em massa de democratas, que retirariam suas respectivas assinaturas da CPI da Petrobras. Era um blefe. Um único senador do partido mudou de idéia — e dois outros já não haviam assinado. Maia acha que o partido saiu fortalecido do episódio porque conseguiu resistir ao assédio oficial — segundo ele, a mobilização contra a CPI da Petrobras foi inédita, superior àquela para impedir a investigação do mensalão.

O presidente do DEM diz ainda que o governo e os petistas não entendem direito como funciona uma democracia. Ele afirma que é legítimo que governos tentem impedir a instalação de CPIs, mas que há modos de fazê-lo. Segundo Maia, “essa história de que falta patriotismo, como disse o presidente Lula, ou de que a investigação vai dificultar os negócios da empresa, como disse a ministra Dilma Rousseff, é uma tentativa de intimidação, não é linguagem política”. E indaga: “O que eles querem dizer? Que, mesmo que haja irregularidades, a gente não deve investigar nada para não prejudicar o país?" E arremata: "Há uma contradição essencial nesse pensamento: então seria preciso condescender com o que está errado para proteger o Brasil? Quer dizer que o que nos prejudica é o que nos salva?” Segue a entrevista:

Blog - Como o senhor explica o desfecho dessa história da instalação da CPI da Petrobras?
Rodrigo Maia –
O governo blefou. E perdeu feio.

No seu partido, os senadores Eliseu Resende (MG) e Rosalba Ciarlini (RN) não assinaram o requerimento, e um outro, Adelmir Santana (DF), retirou a assinatura. O partido está dividido?
Não, não está. De jeito nenhum! O governo gostaria que estivesse e fez muita morolinha com essa história. Não tínhamos uma espécie de fechamento de questão em torno da CPI. A direção do partido acha que a investigação é necessária, mas cada senador decidiu segundo a sua consciência. Rosalba e Eliseu Resende não quiseram assinar? A gente respeitou a decisão deles.

É, mas a retirada de assinaturas já é uma coisa mais complicada, não? Resta sempre uma suspeita de que o governo tem instrumentos não muito republicanos para pressionar os senadores.
Concordo. Os senadores do Democratas sabiam disso. Mas é bom ficar claro que nunca houve esse risco de uma fuga em massa de assinaturas. Isso foi uma plantação do governo. Muito bem feita, por sinal. Mas, como se viu, falsa. O nosso líder, Agripino Maia (RN), havia dito ontem no seu blog que não haveria esse movimento, mas o governo passou o dia alimentando o noticiário com isso, dizendo até que guardaria os nomes em sigilo.

Mas houve uma defecção, de Adelmir Santana, do Distrito Federal.
Uma, não sete, como chegaram a dizer. E tenho certeza de que não houve nada aí de que ele possa se envergonhar.

O senhor se lembra de ter visto outra mobilização oficial como essa contra uma CPI?
Não me lembro. Se quiser saber, ela chegou a ser mais intensa do que aquela para evitar a CPI do Mensalão. Toda a base passou a pressionar de um jeito realmente impressionante.

E por que escolheram justamente o DEM como alvo principal?
Porque entenderam errado o resultado da reunião de líderes. O fato de o partido aceitar ouvir numa comissão o Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras, não quer dizer que esteja flertando com o fim da CPI. Mas o governo achou que já tinha liquidado essa fatura e pautou boa parte da imprensa com uma falsidade: o DEM seria contrário à CPI.

Qual é a sua hipótese para essa mobilização toda?
Não tenho cem por cento de clareza, mas me parece que o governo tem receio de ver expostos, no detalhe, alguns fatos que indicam má gestão ou gestão temerária na Petrobras.

O governo vai tentar satanizar as oposições. O trabalho já começou. Os que querem a CPI estão sendo chamados de “antipatriotas” por Lula. Franklin Martins sugere que estão lutando contra os interesses nacionais. O senhor teme esse movimento?
Não! A CPI, na verdade, é em defesa da Petrobras. Quem age de maneira pouco ortodoxa na empresa é que atua contra os seus interesses. Não é o nosso caso. Isso demonstra o viés autoritário do governo, como se não fosse próprio das democracias haver CPI. Sempre que eles são investigados, acusam conspiração. Já quando eles querem fazer alguma investigação, aí seu esforço é sempre legítimo. Conhecemos essa tática.

Esse governo entende direito o que é a democracia?
Sinceramente, acho que não. Está acostumado a pressionar para que compromissos individuais se sobreponham sempre aos compromissos partidários. Faz parte do esforço permanente de tentar desconstituir a oposição.

Mas o DEM, quando PFL, no governo FHC, também tentou evitar CPIs. No Distrito Federal, vocês são a situação. Duvido que apóiem a oposição numa proposta de comissão de inquérito. Caso vocês voltem ao poder, os petistas tentarão CPIs, e vocês tentarão evitar, certo?
Claro que sim. Entenda bem: eu não estou dizendo que o papel do governo é facilitar CPIs. Governos no mundo inteiro, por mais democráticos que sejam, preferem impedir investigação. Comissão parlamentar de inquérito é própria, embora não uma prerrogativa, das minorias. Não estou, em absoluto, censurando o governo porque tentou impedir a instalação da CPI. Censuro, isto sim, os métodos usados e esse discurso apocalíptico.

Que discurso?
Essa história de que é falta de patriotismo, como disse o presidente Lula, ou de que a investigação vai dificultar os negócios da empresa, como disse a ministra Dilma Rousseff. Isso é uma tentativa de intimidação. Não é linguagem política. O que eles querem dizer? Que, mesmo que haja irregularidades, a gente não deve investigar nada para não prejudicar o país? Há uma contradição essencial nesse pensamento: então seria preciso condescender com o que está errado para proteger o Brasil? Quer dizer que o que nos prejudica é o que nos salva? Isso não existe. Ninguém está interessado em prejudicar a Petrobras. Todos estamos interessados em preservar a empresa, inclusive daqueles que podem estar se aproveitando dela para práticas não muito republicanas. Uma vez instalada uma comissão, o governo, qualquer governo, nosso ou de outros, tem a obrigação de colaborar com a investigação para que tudo fique claro.

Até agora, qual é o saldo para o DEM, depois de ter sido considerado um lago bastante generoso para a pescaria governista?
O saldo para o partido é positivo. O que se viu foi uma demonstração de unidade. Dos nossos 14 senadores, apenas três não assinaram o requerimento. Mas não se trata de nenhuma oposição à investigação. O partido demonstrou que pode resistir com grandeza ao assédio governista. O maior que já vi desde que o PT está no poder. E foi também a derrota do blefe. Será melhor para a Petrobras, para a democracia e para o país.

REINALDO AZEVEDO, Post publicado originalmente à 1h46 deste sábado

quarta-feira

Dia do Índio


Índios montam delegacia própria em aldeia no Amazonas

Armas usadas pelos indígenas são palmatória, chicotes e cassetetes.

Há quatro meses, índios da etnia ticuna têm sua própria delegacia para combater o crime na aldeia Umariaçu, a 1.105 km de Manaus. As armas usadas pelos “policiais” indígenas são palmatória, chicotes e cassetetes. Eles usam fardamento com logotipo de dois cassetetes e um facão do Serviço de Proteção ao Índio (SPI), design e nome criados por eles mesmos. Os detidos são levados a uma prisão de 1,5 metro quadrado. Depois de quatro meses instalados, Secretaria de Segurança do estado não reconhece projeto. Leia mais

terça-feira

aniversário da revolução de 64

"O dia é hoje, mas a ação mais épica, digamos assim, aconteceu em primeiro de abril de 1964. Um general mineiro, o Mourão Filho, me sai lá de Juiz de Fora com suas tropas feito um exército brancaleônico, veículos militares antigos, sem manutenção e caindo aos pedaços pela estrada, em direção ao Rio de Janeiro. Para proteger o "povo" de meia dúzia de comunistas de meia tigela que haviam feito um comício desbocado na estação da Central do Brasil, ameaçando com reforma agrária e outras bestagens, falando aproximadamente as mesmas bobagens que os movimentusocial bradam hoje, só que sem carro de som tipo trio elétrico. Não existiam. Como pegava mal comemorar o heróico ato que terminou com a tropa mineira sem comida na estrada no dia da mentira, então trocaram a data para 31 de março, a comemorar mais essa quartelada de nossa história". Do Blog Trem Azul

Oposição pede suspensão de ordem de Chávez para controle de portos

Medida anunciada por presidente venezuelano pode afetar economia regional e infraestrutura de governos locais

Renata Miranda, Estadão

Os governadores e prefeitos de oposição na Venezuela pediram ontem ao Tribunal Supremo de Justiça que suspenda a ordem do presidente Hugo Chávez para que o Exército tome o controle dos três principais portos venezuelanos administrados por opositores. "Ninguém compreende o motivo da aplicação de força", disse o governador de Carabobo, Henrique Salas Feo, ao apresentar-se no tribunal para pedir a suspensão da tomada do Porto Cabello.

O governador do Estado de Zulia, Pablo Pérez, também desafiou a ameaça de prisão feita por Chávez contra os governadores que não aceitassem a intervenção. "Não temos medo, podem ter tanques e fragatas, mas nós temos a união do povo", disse Pérez ao defender o controle regional sobre o Porto de Maracaibo, principal porta de saída para o petróleo produzido no país.

Chávez anunciou no domingo a centralização do controle dos portos de Maracaibo, Cabello e Porlamar. O presidente ordenou que o Exército tomasse os terminais depois da aprovação de uma norma legislativa que reverteu parcialmente a Lei de Descentralização.

Além de permitir o controle de portos, aeroportos e estradas, a legislação autoriza a intervenção nos bens e prestação de serviços públicos - o que afetaria as finanças regionais.

EFEITOS ECONÔMICOS

O Porto Cabello, no Estado de Carabobo, é o de maior movimentação econômica da Venezuela. Por ele entram 80% da matéria-prima para a indústria e quase todos os alimentos importados pelo país. Em 2007, o porto arrecadou cerca de US$ 35 milhões em impostos, segundo dados oficiais. Ontem, a Guarda Nacional já havia tomado os acessos ao porto, mas os trabalhos no local seguiam normalmente. O Porto de Maracaibo é o mais moderno do país e o Porto de Porlamar, no Estado de Nova Esparta, é a principal porta de entrada para os turistas que vão à Ilha Margarita.

"A economia de Zulia será seriamente afetada com a medida porque a renda do Estado vem, em sua maior parte, da exportação do petróleo", afirmou ao Estado Omar Noria, analista da Universidade Simón Bolívar. Segundo ele, a infraestrutura dos Estados onde estão localizados os portos sofrerá com a medida. "A renda para a manutenção dos setores de saúde, segurança e empregos diminuirá." O articulista do jornal El Nacional Fausto Masó acredita que os efeitos da decisão de Chávez dependerão da reação dos opositores: "A oposição precisa se unir e deixar de ter medo do presidente."

Nasce a nova personagem de quadrinhos


Os cartunistas Flávio e Verde se uniram para criar Dona Marisa, a Inútil, uma série de tiras na qual a protagonista ao contrário de outras primeiras-damas que tinham uma função social, não faz nada", ... As tiras da personagem são publicadas semanalmente no blog Flávio Diário, com textos de Verde e desenhos de Flávio. Saber mais aqui

sexta-feira

Abusos políticos...


Abusos políticos... Em profundidade aqui

quarta-feira

"É fim de papo"

imagem: PUBLICO
Lula orienta Itamaraty a tentar esfriar caso e mantém acolhida do terrorista italiano Cesare Battisti em nosso País.

Reação italiana foi 'exagerada', disse ele, em conversas reservadas

O governo brasileiro quer desidratar a polêmica gerada pela concessão de refúgio político ao italiano Cesare Battisti, condenado a prisão perpétua por atos terroristas em seu país. Em conversas reservadas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerou 'exagerada' a reação do Ministério das Relações Exteriores da Itália, que chamou a Roma seu embaixador em Brasília, Michele Valensise, e orientou seus auxiliares a não esticar o bate-boca. O Itamaraty, por sua vez, trata de jogar água na fervura da crise entre os dois países.

'É fim de papo', decretou Lula, ao baixar a lei do silêncio sobre o caso e acentuar que seu governo não mudará a decisão favorável a Battisti, durante reunião de coordenação política de governo. A ordem foi dada na presença do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que tratou de cumpri-la à risca. 'Essas coisas despertam emoções. A melhor maneira de lidar com elas é o tempo', afirmou o chanceler ao Estado, na sexta-feira. (Vera Rosa e Denise Chrispim Marin, do Estado de S.Paulo)