quarta-feira

Minc quer um AI-5 para o Ibama

Foto Folha de São Paulo

Sabem Minc, aquele que, segundo Lula, “falou em uma semana mais do que Marina em cinco anos e meio?” Então. Ele falou de novo.

E defendeu que seja decretado um AI-5 para ser usado pelo Ibama.

Como?

Ah, segundo o ministro cujos cabelos retratam as idéias — bem poucos, mas muito vistosos — , o órgão deve ter o direito de confiscar e leiloar imediatamente “os bens dos poluidores”. Uau!

O AI-5 era mais brando.

Para confiscar os bens, instalava-se uma CGI (Comissão Geral de Investigações) de cinco membros. O acusado tinha oito dias para se explicar. Não o fazendo, era nomeado um defensor que tinha mais cinco dias. Se a CGI não se convencesse da inocência, o resultado era enviado ao presidente da República para que ele assinasse o decreto confiscatório. O confisco tinha mais seis meses para recorrer.

O ministro, pelo visto, acha que o AI-5 era muito mole. Como poderia dizer o Cérebro, Minc quer um big stick ambiental para um fast track confiscatório.

Ah, sim: com o espalhafato habitual, mandou ver: “Tremei, poluidores”.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

Vazei, mas não fui eu - Aparecido citou Erenice em almoço, afirma testemunha

Na Folha:

Os depoimentos na CPI revelaram novos personagens. Um deles é Marco Polo Simões, servidor do TCU (Tribunal de Contas da União) requisitado pelo Senado. Ele confirmou à Folha ter participado do almoço em que André Fernandes, assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), e José Aparecido Nunes, ex-funcionário da Casa Civil, discutiram o dossiê.
"Estive no almoço, mas não fiquei o tempo todo sentado na mesa com eles porque me ausentei para fumar", disse. "Não tenho a mesma memória que o André, mas posso dizer que eram aquelas pessoas. [Aparecido] citou o nome da Erenice." Simões criticou o rumo da apuração da CPI. "O foco está sendo desviado das pessoas que têm poder para os bagrinhos."
A outra testemunha do almoço no Clube Naval em 21 de março é Nélio Lacerda Wanderlei, hoje chefe do departamento de Extinção e Liquidação do Ministério do Planejamento. Foi Nélio, segundo Aparecido, que o convidou. Nélio não quis comentar o assunto.

Jair Bolsonaro - Raposa do Sol e mentiras de Tarso Genro

quinta-feira


Risco de repique inflacionário e crise econômica enervam Lula e o forçam a adiar aumento dos combustíveis


Por Jorge Serrão


A luz amarela, indicando o risco de repique inflacionário, já deixa o popular chefão Lula mais nervoso que o normal. Uma tensa reunião de três horas, ontem, no Palácio do Planalto, resolveu adiar, por alguns dias, o reajuste dos preços dos combustíveis, congelados desde outubro de 2005. O objetivo é evitar mais aumentos ainda nos preços dos alimentos.

O desgoverno Lula ficou preocupado com a divulgação de uma pesquisa da Federação Brasileira de Bancos, advertindo sobre o risco do retorno da inflação capaz de desestabilizar a economia (hoje a frágil base de sustentação de Lula). A maioria das 35 instituições financeiras pesquisadas pela Febraban advertiu que há risco de um estouro da meta de inflação – prevista pelo desgoverno em 4,5% para este ano. Os bancos já especulam índices inflacionários iguais ou maiores que 4,75%.

O desgoverno jura que a inflação está controlada e perfeitamente bem comportada. Tirando sempre sua responsabilidade da reta, os membros da equipe econômica apelam para a demagogia. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, alegou ontem que a inflação poderia ser de 2,5% a 3% se não fossem os fatores como a pressão do preço de produtos como feijão, leite e derivados.

Raciocínio brilhante de Mantega: “Tirando o feijão, o feijãozinho que todo mundo come, nós teríamos uma inflação de 4,4%. Se tirássemos leite e derivados, diminuiria mais 0,3%”. Será que o genial ministro esqueceu que esta é a alimentação básica dos brasileiros?


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