quinta-feira

A CONSTITUIÇÃO DE HONDURAS


A Constituição de Honduras no Jornal Nacional

O Jornal Nacional acaba de levar ao ar uma reportagem em que, finalmente, a Constituição hondurenha é lembrada. Como este blog deixa claro desde o dia da deposição de Manuel Zelaya, não houve golpe de estado em Honduras. Quando ele deixou o país, já não era mais presidente.

Lula apareceu dando uma entrevista e fez a seguinte pergunta: “Se Zelaya queria fazer um plebiscito, qual o problema?”

NENHUM! SE A CONSTITUIÇÃO DAQUELE PAÍS NÃO PROIBISSE!!!

Lula finge acreditar que existe uma lei universal, que sirva a todos os países, em que se pode faze plebiscito para qualquer coisa.

Alguém conte a este senhor que a Constituição brasileira também conta com cláusulas pétreas. Se Lula tentar mudá-la na porrada, como Zelaya tentou fazer, será deposto.

“Ah, mas não será tirado do país de pijama”.

É, não será. Mas se der uma ordem ilegal ao Exército, o Exército não vai cumprir. Se ele insistir em jogar uma força militar contra outra, terá de ser contido antes mesmo do processo de impeachment. A Constituição brasileira diz que as Forças Armadas “destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.”

Mas atenção: tirar alguém do país de pijama não caracteriza golpe de estado, por mais detestável que seja.

sexta-feira

Trajetória do advogado é ligada a Dirceu e ao PT

Estadão

O curto caminho que o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, trilhou desde o início de sua carreira até chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF) esteve sempre ligado ao PT, em especial ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ex-ministro José Dirceu.

Integrante da tropa de choque do PT na oposição, era um dos advogados que pensavam as manobras regimentais que o PT usava para obstruir votações no Congresso e responsável por sugerir emendas contra projetos de interesse do governo Fernando Henrique Cardoso.

Consultor jurídico da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em 1993, assessor parlamentar na Assembleia Legislativa de São Paulo, assessor da liderança do PT na Câmara dos Deputados, foi advogado de Lula nas campanhas presidenciais de 1998, 2002 e 2006, quando ganhou sua confiança. Integrou a equipe de Dirceu na Casa Civil até chegar ao primeiro escalão, como advogado-geral da União.

Esse perfil e a proximidade com o presidente tornavam Toffoli candidato natural a uma vaga no Supremo. Se não fosse indicado agora, seria certamente escolhido para a vaga que acabará aberta em 2010 com a aposentadoria do ministro Eros Grau, que completará 70 anos e será compulsoriamente aposentado.

Toffoli é mais um ministro considerado da cota pessoal do presidente. O primeiro ministro desse grupo é Eros Grau, sondado para uma vaga do STF antes mesmo de Lula assumir a Presidência da República. O ministro Ricardo Lewandowski é outro apontado como indicação pessoal. O nome de Lewandowski foi levado a Lula pelo atual prefeito de São Bernardo dos Campos, Luiz Marinho.

DILMA

Apesar da confiança de Lula e Dirceu, Toffoli não tem nenhuma afinidade com a ministra-chefe da Casa Civil e virtual candidata do PT à Presidência da República em 2010, Dilma Rousseff. Ao contrário, os dois chegaram a bater boca diante de outros ministros numa reunião no Palácio do Planalto.

Desde que seu nome foi cogitado para ocupar uma vaga do STF, Toffoli vinha tentando viabilizar seu nome. Fez jantares com a presença de ministros do Supremo para quebrar resistências, tentou fugir de processos polêmicos na corte e chegou a mudar a imagem. Integrantes do governo dizem que deixou a barba crescer para parecer mais velho e adotou postura mais formal.

quarta-feira

Que país é este, meu deus!!!


Collor é eleito integrante da Academia Alagoana de Letras

Eleição do senador foi feita com base no conjunto de artigos publicados em jornais na imprensa local e nacional

Ricardo Rodrigues - Agência Estado

MACEIÓ - O ex-presidente, atual senador por Alagoas, Fernando Collor de Mello (PTB) foi eleito hoje o mais novo integrante da Academia Alagoana de Letras. Ele ocupará a cadeira de numero 20, que pertencia ao médico Ib Gatto Falcão, ex-presidente da Academia.

Fernando Collor de Mello obteve 22 votos dos 30 membros da Academia que compareceram à votação. Foram computados ainda 8 votos em branco e nenhum nulo. O presidente da Academia, bispo D. Fernando Iório, que está há sete meses no comando da casa, disse nunca tinha visto uma votação tão expressiva quanto essa. Segundo ele, dos 40 membros, 30 compareceram para votar.

A eleição do senador foi feita com base no conjunto de artigos publicados em jornais na imprensa local e nacional. Collor de Mello foi representado pelo presidente do Instituto Arnon de Mello, Carlos Mendonça. Collor foi comunicado por telefone. A posse ainda não foi marcada.