quinta-feira


Risco de repique inflacionário e crise econômica enervam Lula e o forçam a adiar aumento dos combustíveis


Por Jorge Serrão


A luz amarela, indicando o risco de repique inflacionário, já deixa o popular chefão Lula mais nervoso que o normal. Uma tensa reunião de três horas, ontem, no Palácio do Planalto, resolveu adiar, por alguns dias, o reajuste dos preços dos combustíveis, congelados desde outubro de 2005. O objetivo é evitar mais aumentos ainda nos preços dos alimentos.

O desgoverno Lula ficou preocupado com a divulgação de uma pesquisa da Federação Brasileira de Bancos, advertindo sobre o risco do retorno da inflação capaz de desestabilizar a economia (hoje a frágil base de sustentação de Lula). A maioria das 35 instituições financeiras pesquisadas pela Febraban advertiu que há risco de um estouro da meta de inflação – prevista pelo desgoverno em 4,5% para este ano. Os bancos já especulam índices inflacionários iguais ou maiores que 4,75%.

O desgoverno jura que a inflação está controlada e perfeitamente bem comportada. Tirando sempre sua responsabilidade da reta, os membros da equipe econômica apelam para a demagogia. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, alegou ontem que a inflação poderia ser de 2,5% a 3% se não fossem os fatores como a pressão do preço de produtos como feijão, leite e derivados.

Raciocínio brilhante de Mantega: “Tirando o feijão, o feijãozinho que todo mundo come, nós teríamos uma inflação de 4,4%. Se tirássemos leite e derivados, diminuiria mais 0,3%”. Será que o genial ministro esqueceu que esta é a alimentação básica dos brasileiros?


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